Historia em resumo

A mais séria paródia que jamais ouvi foi esta:"No começo era o absurdo, e o absurdo era, por Deus!, e Deus (divino) era o absurdo." Friedrich Nietzsche

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Língua e Realidade

Pensando a respeito da relação entre língua(gem) e realidade chequei a conclusão de que a linguagem seja ela verbal ou imagética se relaciona com o objeto assim como nós nos relacionamos com a realidade, a língua(gem) pode ser entendida como uma busca pela representação do mundo através das palavras, porém quando escrevo, escrevo palavras e não o mundo que busco representar. Da mesma forma quando em contato com a “realidade” essa se faz a realidade dos sentidos, não sendo possível perceber-la em si; o que nos torna indivíduos com distintas interpretações do mundo. Se fosse possível a nós enxergar a realidade em si, nada mais natural do que obtermos a mesma interpretação do objeto, Friedrich Nietzsche em seu Humano Demasiado Humano I, afirma que o homem pensou ter realmente na linguagem conhecido o mundo. Ele afirma ainda que o criador da linguagem não foi modesto a ponto de crer que dava as coisas apenas denominações, mas imaginou, sim, exprimir com as palavras o supremo saber das coisas.

Ulisses Maciel

Um comentário:

  1. Desse ponto surgem muitas de nossas ilusões. O problema se agrava, quando deixamos de tratar os códigos como "pistas" para nos orientarmos no mundo, e passamos a tratá-los como a realidade mesma. Fazendo isso, passamos a ter uma relação superficial com o mundo, e mais que isso, os códigos são produto da mente e da ação humana. Nesse sentido, podemos estar participando de um programa, apenas como espectadores, seguindo todas "sinalizações". Como saber para onde se não compreendermos os códigos à fundo??? A busca por essa compreensão é o caminho. (Keila)

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