Historia em resumo

A mais séria paródia que jamais ouvi foi esta:"No começo era o absurdo, e o absurdo era, por Deus!, e Deus (divino) era o absurdo." Friedrich Nietzsche

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

domingo, 21 de agosto de 2011

Sobre a existência de Deus.

A existência de um Deus absoluto, inarticulável e por nós não compreendido, representante do inexplicável, misterioso, desconhecido, nunca será nesse blog questionada, pois, acredito que ninguém tem condição de falar sobre aquilo que não conhece, logo, não poderia eu me atrever a um ato de tamanha irresponsabilidade.
O que questiono aqui é a existência de um Deus personificado, dotado de personalidade e comportamentos de uma criança mimada, como a irá, o ciúme, a perversidade, a crueldade, a vingança, o pai que ao criar o filho o abandona a própria sorte, pois, não há diante das inúmeras desgraças vividas pelo gênero humano, a mínima possibilidade de se acreditar na influência de um ser divino a querer o nosso bem; ou não seriam os haitianos filhos de Deus, os africanos, os pobres etc.? "Nós somos os responsáveis pelo mal, não eu, não você, não Deus, não o Diabo, mas nós em uma cadeia inseparável de ações."

Ulisses Maciel

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Um retrato da democracia brasileira

Muito se fala a respeito da democracia no Brasil, porém, pouquíssimo se compreende dela. Ao conversar e ouvir pessoas, tenho cada vez mais a convicção, assim como Saramago, de uma democracia limitada à troca de uma figura da qual não se gosta por uma que talvez venhamos a gostar.


Observando um pouco mais de perto o processo eleitoral da democracia brasileira, chegaremos à conclusão de que o que vence as eleições não é de modo algum o melhor candidato e suas propostas, mas sim, seguindo o modelo capitalista de mercado, o candidato vitorioso será aquele que, dispondo de uma quantia exorbitante de dinheiro, possa pagar a melhor e mais freqüente propaganda.

Um candidato a prefeito de São Paulo, nas ultimas eleições, teve uma campanha com o custo estimado de 30 milhões de reais, sendo assim, cabe a nós perguntarmos a origem desse dinheiro e qual a lógica de tamanho investimento, considerando o fato de que no término de seu mandato o prefeito terá recebido como salário um montante na casa de um milhão de reais.


A origem desse dinheiro vem da classe empresarial que, visando benefícios posteriores, investe na campanha de um candidato; 30 milhões não é o custo da campanha, mas o preço do candidato que, sendo eleito, facilitará e muito os negócios dos respectivos empresários. Uma espécie de demônio disposto a comprar almas, nesse caso mais específico a alma é justamente a da democracia, pois o candidato se tornará um ventríloquo a ser controlado.


Com isso, posso concluir que a democracia brasileira, limita-se a governabilidade favorável aos seus investidores e não ao povo, configurando o retrato caótico por nós cidadãos ausentes, pois de fato não participamos do processo democrático em nosso país, testemunhado diariamente.


Ulisses Maciel

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Nós e a mídia

"O que acontece é que alimentamos as maquinas de informações para que elas vomitem esses trastes da forma mais massiva e barata possível." - Vilém Flusser

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Os limites da originalidade

Arthur Schopenhauer em um momento infeliz de sua filosofia disse que toda tradução é uma obra morta, e seu estilo, rígido, sem naturalidade; ou então se trata de uma tradução livre, isto é, que se contenta com à peu près, sendo portanto falsa. Ele ainda diz que uma biblioteca de traduções é como uma galeria que só expõe cópias, são um sucedâneo de suas obras assim como o café de chicória é um sucedâneo do verdadeiro café.
Tomando como base esse pensamento absurdo, eu digo que, morto, rígido, seria em nosso entender, o texto original, pois esse se encontra concluso. Se tivermos uma biblioteca de traduções equiparada a uma galeria que só expõe cópias, uma biblioteca de originais deve ser equiparada a um grande mausoléu a comportar cadáveres. Trazer esses corpos inertes de volta à vida, é expô-los a ótica do leitor-tradutor, como um corpo que habitado por um espírito alheio ressuscita e ganha nova vida.