Historia em resumo

A mais séria paródia que jamais ouvi foi esta:"No começo era o absurdo, e o absurdo era, por Deus!, e Deus (divino) era o absurdo." Friedrich Nietzsche

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Os limites da originalidade

Arthur Schopenhauer em um momento infeliz de sua filosofia disse que toda tradução é uma obra morta, e seu estilo, rígido, sem naturalidade; ou então se trata de uma tradução livre, isto é, que se contenta com à peu près, sendo portanto falsa. Ele ainda diz que uma biblioteca de traduções é como uma galeria que só expõe cópias, são um sucedâneo de suas obras assim como o café de chicória é um sucedâneo do verdadeiro café.
Tomando como base esse pensamento absurdo, eu digo que, morto, rígido, seria em nosso entender, o texto original, pois esse se encontra concluso. Se tivermos uma biblioteca de traduções equiparada a uma galeria que só expõe cópias, uma biblioteca de originais deve ser equiparada a um grande mausoléu a comportar cadáveres. Trazer esses corpos inertes de volta à vida, é expô-los a ótica do leitor-tradutor, como um corpo que habitado por um espírito alheio ressuscita e ganha nova vida.

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