Certa manhã, um homem de nome muito comum, acordou em um quarto composto de paredes inteiramente brancas e no centro uma cama na qual se encontrava deitada tal figura.
De maneira vagarosa ele pôs-se sentado na beira do leito, tomou um pouco de água que fora deixada em um copo ao lado de sua cabeceira e como que num processo de retorno a consciência, pensa:
- O que estou fazendo aqui?
Uma voz de tom grave, do tipo que relacionamos à pessoas extremamente sérias, se projeta de um alto falante localizado ao lado direito do quarto:
-O senhor está sob custódia permanente do rei dessa terra. Sua liberdade será anunciada segundo a vontade de nossa majestade. Qualquer tentativa de fuga é irrelevante, pois as paredes de seus aposentos são intransponíveis e o lado externo se encontra fortemente guardado.
De maneira vagarosa ele pôs-se sentado na beira do leito, tomou um pouco de água que fora deixada em um copo ao lado de sua cabeceira e como que num processo de retorno a consciência, pensa:
- O que estou fazendo aqui?
Uma voz de tom grave, do tipo que relacionamos à pessoas extremamente sérias, se projeta de um alto falante localizado ao lado direito do quarto:
-O senhor está sob custódia permanente do rei dessa terra. Sua liberdade será anunciada segundo a vontade de nossa majestade. Qualquer tentativa de fuga é irrelevante, pois as paredes de seus aposentos são intransponíveis e o lado externo se encontra fortemente guardado.
- Qual o motivo de minha vinda à este lugar? Indaga o homem.
- O rei deseja vê-lo e pede encarecidamente que aguarde o tempo necessário.
Assim faz o homem durante cerca de cinqüenta anos.
No aniversário de setenta e cinco anos, as portas se abrem sem nenhuma explicação. Assustado, o homem que a essa altura se locomove com dificuldade, aproxima-se da porta e projeta o rosto para o lado externo do aposento com cautela. Deparando-se com uma atmosfera totalmente artificial, percebe que as paredes que para ele, durante longos cinqüenta anos, foram de concreto massiço não passavam de uma camada de madeira fina e papel, uma espécie de cenário cinematográfico.
O homem que estava prostrado de joelhos no chão, carregava uma expressão de espanto no rosto e balbuciava algo como:
- Cinqüenta anos, cinqüenta anos...
Ulisses Maciel
muito bom ,muito bom!Que falta faz uma iniciativa.
ResponderExcluirHoje eu percebi que você é o cara!...
ResponderExcluir...Mas lunático que já vi em minha vida... Lugar de paranoicos esquizofrênicos é no hospício!
A propósito acho que até hoje você vive nessa fortaleza de senário cinematográfico! Até porque se deixarem você sair dessa prisão será um perigo inevitável para humanidade.........kkkkk
Concordo com a parte em que me chama de louco, pois como sabe, nós, os loucos, fugimos à normalidade e isso proporciona um prazer que os normais jamais experimentarão. Quanto a fortaleza-hospício (realidade), vivo sim nele, porém, estou consciente de sua fragilidade e busco constantemente uma fuga. Os normais morrerão nele.
ResponderExcluirÉ meu amigo você esta precisando de um gardenal urgentimente, até porque concordou em ser louco é porque é doido mesmo de carterinha. A propósito não faço questão de experimentar nem que seja por um momento esse seu fantastico mundo do BOB ou melhor do bobo............kkkkkk
ResponderExcluirQuantos anos tem? 15?
ResponderExcluirEu lhes predou, pois não sabem o que dizem.
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